Um dos problemas cruciais do Brasil é a falta de renovação e de criação de novos empregos. Milhões de pessoas são desempregadas ou são obrigadas "a se virar", isto é, cair na informalidade e tentar, com a ajuda de Deus, sobreviver. Sobretudo quando os meios de comunicação mostram cenários felizes de gente gastando para caramba, comprando carros novos, tvs modernos, imoveis quando são mais felizardos. Deixando a triste impressão que a falta de poder acquisitivo é um problema individual e não coletivo e que atinge milhões de pessoas Brasil afora.
Dito isto, é preciso desenvolver esforços para criar novas dinámicas de mercafo, apontar novas oportunidades de negócios, sinalizar setores que precisam ser explorados sem que os riscos sejam apenas dos ousados empreendedores que iriam se atrever a encarar tais opções.
É o momento de somar forças, de buscar ações em rede, apoios de grandes empresas, de setores privados e públicos, todos empenhados num mesmo propósito:
criar novos empregos e novas áreas de ação socioeconomica. Só assim seria possivel, ao nosso ver, transformar a esperança de ver as coisas mudarem de rumo de maneira positiva em ações concretas.
Esses empregos são, de fato, o que cada cidadão desempregado ou mal empregado quer para sí: reconstruir uma cidadania baseada na dignidade, no respeito mútuo, na igualdade de chances, na fraternidade, na solidariedade, num esforço mútuo, coletivo, de interesse nacional, criando boas condições de vida neste tão sofrido país que mal consegue encarar a triste realidade de nosso dia-a-dia ao fazer do combate as desigualdades sociais meta essencial para erradicar as mazelas sociais que dispensam, aqui, a citação de cada calamidade que atinge a gente.
É a política do fomento ao emprego que a OCDC quer incentivar e tornar um dos pontos chaves de suas opções, propostas e programas. Estamos conscientes que sozinhos não dá para encarar esse imenso desafio, buscando interlocutores e apoios tanto nos planos nacional como internacional.
Uma palavra de alento no meio de tantos problemas: enquanto na Europa, particularmente, todos os setores, praticamente, são ocupados e há pouco espaço para inovação, aqui no Brasil tudo está por ser feito, refeito, aprimorado, inovado, criando assim oportunidades bem mais reais que no Velho Continente.
Se o nosso Brasil é apontado como um dos países do futuro, atraindo a atenção de investidores e governos estrangeiros, é porque há muitas áreas ainda inexploradas, ou mal exploradas, permitindo acreditar em bons campos de atividades economicas.
O que é preciso é parar com a mania de buscar soluções individuais, ou que sejam fontes de lucros para bem poucos. É preciso simplesmente construir um país onde seja possivel viver em harmonia, paz, conforto e dignidade humana.
É esse o verdadeiro desafio que não passa de um belo sonho para uns, de utopia para outros, mas de terreno de ação para quem acredita que as mais belas conquistas humanas foram utopia um dia até virarem realidade primeiro, banalidade depois. Uma dessas utopias é simplesmente a conquista da liberdade e o fim dos regimes autoritários! Sem censura, sem discriminação, sem perda da dignidade humana, estendida e acessivel à quem queira ou goste dela.
Vamos valorizar ações de complementariedade para tornar reais programas e projetos em via de elaboração. A OCDC pode ser, e deve ser ao meu entender, uma Organização que Defenda a Cidadania lutando pela geração de bons e valiosos empregos onde fôr possivel dentro do território nacional. Aceito, claro, reações, debates que permitam um bom dialogo.
Bom dia para todos. Teo
