O atraso de vida é muito grande quando a digitação é feita com os sinais diacríticos, chegando-se a gastar mais que o dobro do tempo se comparada com a digitação de uma língua sem esses sinais. Aqui está a proposta para escapar disso.
O novo sistema et tao pratico e facil quanto economico, como em Butantan e azsao.
1) O c-cedilha troca-se por zs (não deve ser ss por causa da etimologia).
2) O til e os acentos são todos abolidos.
3) Os oxítonos em ás, és, ês, ós e ôs ficam ass, ess e oss.
4) Os oxítonos em ã ficam an, como na grafia pré-1943; e conten em lugar de contém, porém tambem, alem, etc.
5) A forma é fica et, e à fica aa, mas finais em á, é, ê, ô e ó, ganham d diferencial (h, se tupi) em casos como dod, ded e estad.
6) Fé, filé, fubá, carcará e jiló, porém, ficam fe, file, fuba, carcara e jilo.
7) O plural de file é filess, de carah é carass, de jilo é jiloss, de nod é noss, de pe é pess, etc., mas de lan é lans.
Aqui segue um pequeno texto na nova grafia:
Quando Pedro Alvares Cabral "descobriu" o Brasil, em 1500, ele e seus marinheiros imaginaram que haviam aportado em uma ilha, a Ilha de Vera Cruz, de 150 leguas de costa, que et, por coincidencia, a extensao do litoral da Bahia. Os navegadores encontraram ali, proximo aa foz do Rio Buranhem, os indios pataxoss, que viviam nus, alimentando-se de cazsa e pesca, alem de produtos de extrativismo. Conheciam e usavam mandioca, carah, cacau, caju, inga, jatoba, jua, sapoti, caja, maracuja, ananass e muitas outras raizes e frutas. Como nao tivessem pelos pelo corpo, Pero Vaz de Caminha, o escrivao, pensou que eles rapassem a pele, e via essa nudez como coisa muito inocente. Poren, na manhan da celebrazsao da primeira missa, em Santa Cruz Cabralia, diz que os portugueses providenciaram panos para cobrir as "vergonhas" das indias. Logo no dia da chegada, Cabral enviou para ficar no meio dos indios um marinheiro de mau carater, arranjador de encrencas, de nome Afonso Ribeiro, mas no fim do dia os nativos o devolveram, inconformados. Ao partir com destino aa India, na semana seguinte, Cabral deixou para trass Afonso Ribeiro, na praia, e ha quem diga que retornou aa Europa depois, mas nao se tem comprovazsao disso. O portuguess escrito e falado naqueles tempos era muito diferente deste de agora, mas qualquer lusofono alfabetizado de hoje le sem problemas uma carta com a grafia daquela epoca.
(Contem a todos o que esta nova grafia conten.)
Cacildo Marques - Butantan