Organização Cultural de Defesa da Cidadania - Entidade Apartidária

sexta-feira, 4 de junho de 2010

PLANO DIRETOR DA CIDADE DE SÃO PAULO 2010-12

O PD é um planejamento da cidade ao longo dos próximos anos. Ele determina a maneira e os meios necessários para garantir um crescimento harmonioso e sustentável.

*

É uma peça importante das conquistas da cidadania que diz respeito a todos e todas que moram nesta cidade, transitam por ela e almejam melhorias constantes da qualidade de vida.

*

A sua elaboração, revisão, encaminhamento e execução exigem respeito absoluto ao espírito democrático garantido pela transparência, ética e senso de responsabilidade pública de quem é chamado a transformá-lo numa peça fundamental e imprescindível no combate às mazelas que atingem o país há muito tempo, com consequências diretas e indiretas sobre a vida de milhões de pessoas, determinando os passos de construção do futuro.

*

É preciso que a sociedade civil possa manter uma vigilância permanente para resguardar o interesse coletivo, defendendo políticas públicas onde as conquistas sociais venham eliminar velhos e conhecidos problemas sociais que tornaram a luta contra a desigualdade social no Brasil um dever de casa sempre postergado, nunca resolvido.

*

O PD PRECISA ESTAR ATENTO A TUDO. Ele é, em suma, a carta que diz que país queremos legar às novas gerações que não têm culpa de erros políticos ou financeiros do passado. Melhorar a vida é seu objetivo principal. Incidindo sobre:

- TRANSPORTE COLETIVO – Péssimo, caótico, impondo condições de estresse a quem precisa circular pela cidade de SP.

- VERTICALIZAÇAO SELVAGEM DE ÁREAS URBANAS sem que nada indique como serão os equipamentos urbanos atuais (creches, escolas, PS) e quantos a mais serão acrescidos para atender a demanda local, decentemente, sem procurar assegurar uma política preventiva contra os perigos da piora das condições ambientais e da qualidade do ar em SP.

*

O que será de quem não terá um poder aquisitivo de acordo com a supervalorização de certas áreas urbanas em detrimento de outras? Aonde irão se instalar os atuais moradores das áreas atingidas pela especulação imobiliária que parece ignorar a necessidade de planejar melhor o crescimento urbano, organizado de maneira democrática, respeitando regras internacionais de respeito à cidadania? A participação da sociedade civil, acompanhando os trabalhos da Câmara Municipal e de quem é encarregado dos estudos socioeconômicos, é um imperativo para quem está cansado de ver o Brasil sofrer um mal-estar social natural talvez nos países pobres, mas lamentável num país que se revela, ao longo de anos de corrupção selvagem, imensamente rico. É tempo de participar.

Teo – Pela Diretoria da OCDC


Nenhum comentário:

Postar um comentário