Organização Cultural de Defesa da Cidadania - Entidade Apartidária

sábado, 25 de setembro de 2010

Eleições 2010



Internet do Sr. Eduardo Azeredo

cartorio.gifO Senador Eduardo Azeredo, não contente em entrar para a história como a origem do mensalão, decidiu achar um caminho mais rápido para a imortalidade. O destino reservava-lhe papel mais grandioso, o de ser o senador que tentou aprovar um projeto que exige a identificação dos usuários antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros. O projeto já foi saudado como demente, absurdo, inconstitucional, orwelliano, ditatorial, e produto de uma massa encéfalica que não tem a menor idéia de como funciona a internet.

Os primeiros cinco adjetivos se aplicam, sem dúvida, mas pelo que vi até agora só os leitores do Nova Corja sabem que No texto do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar intitulado “As Cabeças do Congresso”, de 2003, o senador Eduardo Azeredo (PSDB/ MG) é descrito da seguinte forma: “É especialista em tecnologia da informação, tendo sido presidente da Empresa de Processamento de Dados do Estado de Minas Gerais, superintendente da DATAMEC, da Empresa de Processamento de Dados de Belo Horizonte, além de presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados – SERPRO”. O senador teve o financiamento de R$ 150 mil para sua campanha de 2002 da Scorpus Tecnologia S.A. (link). O Rodrigo Alvares do Nova Corja vai além e mostra o interesse do Bradesco, financiador de Azeredo, nesse projeto.

Mais adiante, o mesmo blog apontou que Quando a Receita Federal decidiu ampliar seus serviços na internet, adivinhe qual empresa chamou garantir os certificados digitais. Isso mesmo: a Serpro de Eduardo Azeredo (PSDB/ MG). Desde 2001, com a criação da Infra-estrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil), a empresa passou a emitir certificados para órgãos da Administração Pública Federal. O negócio foi tão lucrativo que a empresa apostou no novo negócio e começou a oferecer a certificação como um produto para seus clientes.

Fui eu quem passou batido em algum detalhe ou o Nova Corja deu um baile investigativo no Globo, Folha, Estadão e congêneres? O máximo que me lembro ter lido na Folha foi uma referência a um vago "lobby dos bancos". Como se sabe, a votação do projeto foi adiada. Mas que ele tenha sido aprovado na Comissão de Educação do Senado já é motivo suficiente para que façamos barulho.

Site:http://www.idelberavelar.com/archives/2006/11/a_internet_do_sr_eduardo_azeredo.php


Escrito por Idelber.(Retirado do site O biscoito fino e a maça)

Um comentário:

  1. Este deveria ser o slogan dos maus políticos do país - Absinto Muito - Eu não vou voltar (ao vivo)
    http://t.co/3IbspFH
    Visite o nosso blog e deixe seus comentários. Um abraço!

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