Organização Cultural de Defesa da Cidadania - Entidade Apartidária

terça-feira, 1 de junho de 2010

LORDE FRANKLIN

LORDE FRANKLIN


Lorde Franklin (Lamento de Lady Franklin)
Expedição ao Ártico, onde os marinheiros se perderam: 1845.
Poema atribuído a Jane Griffin (Lady John Franklin) - 1855

[D]
Voltando à casa, numa dada noite,
Ao balançar na rede adormeci
E tive um sonho, que julguei verdade,
No qual vi Franklin e o povo gentil.

Com cem marujos ele navegou
Cruzando o frio mar no mês de maio
Para encontrar a passagem do Pólo
Onde pudéssemos também passar.

Vivendo privações eles levaram
Os seus navios por mares de gelo
Só os esquimós nas canoas de pele,
Eram os únicos a poder vê-los.

Na enseada onde as baleias cantam
O que é feito de Franklin ninguém sabe
Ninguém pode contar do seu destino,
Lá, Lorde Franklin e os marujos vagam.

E agora este meu fardo me dói muito,
Pois Franklin não voltou e está perdido.
Daria dez milhões a quem me desse
Notícias de que ele ainda está vivo.

(Tradução: Cacildo Marques)

Abraços.

Cacildo

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