Organização Cultural de Defesa da Cidadania - Entidade Apartidária

quinta-feira, 27 de março de 2014

Surdos, mudos, cegos, canto dos quatro sentidos!



  • Pessoal, localizei nos meus arquivos este texto composto entre 1980/82 sob o signo da liberdade (de ser, de pensar). O Brasil então era um pouco mais que 90 milhões em ação (lema da Copa 70). Hoje, menos de 50 anos depois, somos perto dos 200m com uma infraestrutura deficiente ao ponto de faltar luz e água de maneira constante. É preciso lembrar que uma das maiores aspirações reinantes era sair do ciclo ditatorial. Este parecia ser o único obstáculo que separava um povo inteiro do tão sonhado amanhã ao abrigo das necessidades básicas. Passamos a acreditar que a saída dos anos de chumbo traria necessariamente uma nova dignidade no conceito de viver. Poder caminhar com liberdade e democracia para um Brasil melhor, uma sociedade mais justa. O sonho esbarrou em mudanças de rumos brutais ao termos gente que pareciam identificados com este sonho, decididos em abrir o caminho com seu exemplo de dedicação e seriedade na condução da nova política pós-ditadura 1964/ 86.
  • Ao reler estas linhas percebi quanto pouco fizeram nossos políticos e partidos de plantão. Me desculpem, portanto, tomei a liberdade de editá-lo aqui pois já era, no meu inconsciente, uma luta pela liberdade e pelo direito de viver bem sem ser necessariamente rico. Nem fazer cambalachos para chegar lá. Já era um grito pelo reconhecimento e direito da plena cidadania, decente, livre, respeitada ao longo da vida, do nascimento até a morte.
  • Espero que o canto aos quatro sentidos, especialmente o último, o da liberdade de expressão e de pensar diferente. Espero que apreciem.
  • Só corrigi algumas incorreções mantendo o texto original intacto. Eis os anos 8o/82!

Temas da liberdade.
Exercício sobre Ouvir, Falar, Ver e Sentir.
Os quatro sentidos
Surdos, mudos, cegos. É o que a política de nossos governantes no Brasil exige dos cidadãos deste país.
Cegos perante as desigualdades, as injustiças, a miséria galopante que invade o Brasil do Norte ao Sul, do Este ao Oeste, deixando-o arrasado com os seus problemas sociais, rurais e urbanos.
Cegos, sim, diante dos desvios e desperdícios do tesouro publico tão penoso para economizar com o suor e a escassez de grana das classes pobres e médias.
Mudos devem ficar os cidadãos, mesmo aqueles que pregam a igualdade em nome de Deus, sem deixar de apoiar uma política criminosa na suas consequências sobre a população brasileira.
Mudos devem ficar os professores, médicos, enfermeiras e todos que possam opinar ou criticar a atuação de nossos políticos que acreditam serem os únicos a enxergar a verdade nesta terra de Deus.
Mudos devem ficar as igrejas, as sinagogas, os templos, as mesquitas, que mesmo enxergando as diferenças sociais gritantes, absurdas, e suas calamidades consequentes, devem calar em nome do não envolvimento nos assuntos internos governamentais.
Mudos devem ficar também os advogados, os juízes e os jornalistas que reclamam pela inação do governo perante a violência crescente, desenfreada, portadora das piores calamidades que entristecem as nossas vidas e acabam atingindo as novas gerações privadas de boa qualidade de vida que todos nossos filhos e netos merecem.
Cegos, mudos, surdos!
Surdos devem ficar os deputados quando os seus eleitores os incumbiram de lutar para assegurar um estômago mais satisfeito, sem fome nem fator de fragilidade humana, um cérebro dos filhos mais cultos e educados e a decência de uma moradia que não é a fartura dos palácios como não é a do aperto e do desumanidade das favelas e cortiços.
Surda deve ficar a nação inteira!
E isto que querem de nos? Surdos, cegos e mudos? Será o nosso triste destino de aceitar sem revolta este percurso para os nossos filhos e nossos entes queridos ?
É impossível existir, sem lhe dizer "basta", um governo que possa aceitar e oferecer tanta calamidade para os seus conterrâneos sem que a  Historia, um dia, o coloque no banco dos réus.
Porém, se somos cegos, mudos e surdos por imposição, pela força, felizmente sobra ainda o poder da palavra escrita, valorizando este quarto sentido que nos propicia a liberdade de escrever!
Ou seremos mutilados também ?!!
Toufic Attar
Retirado do baú, corrigido e editado em 27/03/2014
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domingo, 23 de março de 2014

BRÉSIL, VIVRE ET SURVIVRE TABLEAU DE FOND aux indignations collectives.




 De combien d’indignations est composée l'actuelle onde d'indignation collective au Brésil?

Combien sont-elles passées sous le signe de l'indifférence, ancrées dans la nuit des temps? Sans jamais voir des punitions exemplaires sinaliser des nouveaux temps á tolérance zero, soumettant á des punitions exemplaires tous les excès qui portent atteintes au bien-être collectif ? Paradoxalement. elle finit par atteindre bien plus l’indigné que la cause qui le tourmente. C’est lui qui est soumis au ridicule et montré du doigt. Voyons donc quelques unes qui ont un fond différent:
  • Il y a donc l’indignation devant le silence qui suit les lendemains de tout scandale rendu public. Mais qui devra attendre que procés suive son cour, 10/12 ans plus tard, Sauf aspects mis sous Secret de Justice. Qui n'est qu'un silence officiel!
  • Comment peut-on considérer que vivre dans des conditions inhumaines, sans habitat ni transports publics décents est vivre? N'est-ce une source d'indignation?
  • Pouvor assurer une Education á la hauteur des richesses dilapidées sans jamais réussir á implanter un bon système éducatif qui puisse rétablir l’ordre des choses, n'est-ce l’origine de bien des cris clamés par les foules d’indignés?
  • Cette lamentable politique de la Santé Publique inexistente lá il le faudrait le plus, parmi la population qui ne peut se payer des services privés de santé, ne peut elle être la source de tant de révoltes, de tant d'indignation ? 
  • Quand tout ce qui touche aux besoins de l’homme est dégradé dès l’enfance avec l’inexistence de crèches suffisantes, non adaptées aux besoins d'éliminer les inégalités sociales, n'est-ce justifier une colère montante? On a fini par aboutir á plusieurs réalités dans le vécu de l’enfance. Celle qui vit entre des murs de sécurité dressés pour la protéger de violences dont elle n’est pas coupable. Est-on coupable de naître dans des familles riches ou aisées ? Tout comme on ne l’est pas á naître dans ces autres réalités classées sous C/D/E, bafouant le droit constitutionnel qui protège tout enfant et adolescent. Combien sont-ils á avoir leurs droits ignorés par tous et montrés coupables d'un état de violence provenant des conditions de vie?
  • Il y a l’indignation devant les résultats des fruits du travail collectif quand travailler sans répit ne donne pas le droit de profiter de l’évolution économique du pays, réservant á une minorité absolue des suplus jamais distribués équitablement. Ainsi ceux qui en ont les moyens peuvent se permettre de vivre dignement, avec un luxe extraordinaire pour un pays atteint par un cataclisme social. Légitime des fois. Mais qui ne peut qu‘interpeller devant un voisinage immédiat de favelas et de quartiers d’où sortent ceux qui vont travailler « en face ».
  •  L’indignation collective finit par ne plus distinguer entre les bons et sérieux politiciens de ceux qui ne cherchent qu’á atteindre les îles paradisiaques des classes privilégiées et connaissent une nette évolution, immédiate, dans leur qualité de vivre alors que tout un peuple doit s'y attendre dans  un lointain et incertain avenir.  
Il y a un parcours identique quand tombe le mur du silence concernant quelques « affaires » : tous clament leur innocence et protestent contre la presse (coupable de chercher le sensacionalisme et non pas la vérité). Les humeurs s’enflamment entre accusateurs et supposés coupables. Un scandale fait surface et alimente les principales nouvelles et médias. Qui enflamment á leur tour plus encore. Le peuple, quant á lui, en rit, comme s'il nous disait "á quoi vous attendez-vous donc?"  Et on finit par paraître idiot á se scandaliser autant! Puis d’autres raisons d’indignation surgissent banalisant la premiére, inchangée et impunie. Des millions finissent par disparaitre ainsi sans coupables. A peine une ou deux personnes si l'on va loin! Par contre, quand il s’agit de petits vols dans le commerce la loi et la police sont implacables. Et l'on applique la sévérité au nom d'une morale douteuse.
Et pourtant, combien sommes-nous qui souhaitons des changements profonds? Comment s’y prendre? Il faut absolument créer une conscience collective des enjeux. A niveau interne qu’á l'international; quand des liens entre peuples peuvent être plus confiables que ceux des gouvernements concernés. Puisque l'indignation par le monde n'est pas étrangère á une overdose de corruption qui atteint en plein le bien-être social collectif (en Europe, aux Etats-Unis et ailleurs).
Suite lundi prochain....Toufic Attar  23/03/14
Bientôt dans ces colonnes nos hommages pour un triste anniversaire: 1914/2014! Cent ans déjà.


segunda-feira, 17 de março de 2014

Libert'e d' expression + Libert'e de pens'ee = transparence! Osons-le!

ESCLARECIMENTOS

Bemvindos Bienvenus Welcome Bienvenidos

  • A OCDC, Organizaçao Cultural de Defesa da Cidadania, está optando manter neste blog um entretenimento em vários idiomas. Com responsabiliade exclusiva e plena do seu autor, respons'avel pelos assuntos apresentados e formas de pensar. Esperamos assim diversificar os assuntos e buscar estabelecer e intensificar um dialogo com quem pensa a condição humana de ser como algo inseparável dos seus direitos de liberdade, dignidade e respeito. Esta é a concepçao de plena cidadania que procuramos tornar publica. Repudiamos desde j'a toda interven'cao aqui que possa semear o culto a intolerancia e portadora de ofensas e de propositos racistas.

  • Défendre la liberté d'expression et de pens'ee, tels sont nos propos. Aborder en autres langues que la nôtre des thémes chers á toute condition humaine,  vécue pleinement, garantie dans ses droits citoyens de  liberté, dignité et respect. Sans coloration politique. Vivre et non pas survivre. Voila l’aspiration de tous. Et sources d’indignation par le monde, au Br'esil aussi. Comprenons-le. Et partageons les parcours porteurs d'espoirs pour un monde plus humain, moins cruel. 
  • Indignation meanings through the world are clear: Not an human being can live without his dignity, his liberty and respect. Live and let live! Looking for hope, let built together a different tomorrow! Each one of us is responsable for his own opinions, looking to a wold more friendship and less savage. We  banish from our concepts every act of intolerance and racism in our blogspace.
  • Ler e partilhar conhecimentos - Lire et partager ses connaissances -  Bemvindos.
Teo Attar 
 

Indignations au pluriel et indignation vue du Brésil.


 

Avant de plonger dans la question de l’indignation au Brésil, venons-en aux faits qui ont déclenché cette envie d’en parler: les circonstances internationales depuis 2008, avec les retombées en 2011 jusqu’aujourd’hui qui n’ont pas fini de surprendre et qui auront certainement des conséquences plus profondes dans le monde, même dans la diplomatie mondiale ! Une chose est bien claire: le monde est plus petit que jamais sans plus d’espace d’expansion pour ceux qui ont pris l’habitude de grandir ou de recommencer leur vie ailleurs. D’espace géographique terrestre bien sûr. Attendant le moment que la Stratosphére et le monde des bas-fonds des océans connaissent le triste sort de l’Ouest Américain et de la découverte des Amériques ou de l'Afrique: une exploitation sauvage au détriment de la nature et de ceux qui y vivent naturellement, dits indigénes, signifiant dispensables, grains de sable qui entravent l’évolution économique et empêchent de créer de bons emplois, bien payés (du moins c'es ce que prétendent ceux qui dirigent nos destins).

L’ironie de l’Histoire, c’est qu’elle se sert de petites excuses pour provoquer de profonds changements dans le pouvoir jusqu’alors établi. Ce fut le cas avec ce vendeur ambulant tunisien qui sacrifia sa vie, fatigué de se soumettre á un systéme bouffeur d’hommes. Il ne pouvait pas s’imaginer la formidable explosion locale qui allait s’en suivre. Et les tempêtes déclenchées en Méditerranée surtout, sans distinguer de quel côté des continents qui s'y baignent. Il ne pouvait pas savoir que sa saturation, son envie de respect á sa dignité humaine est partagée de millions d’âmes qui ne comprennent plus pourquoi dans un monde moderne l’être humain est traité de façon méprisable !

Nous parlerons ensuite de l ‘indignation au Brésil. Mais, pour essayer de rendre la lecture moins compliqué, il est préférable d’aborder ce sujet par étape. On y verra indignation au Brésil et banalisation des faits qui entravent toute politique chargée de corriger l’absurde distortion sociale.

Toufic Attar

17/3/2014

PS : rappelez-vous : cette année 100 ans, I Siécle, de la Premiére Guerre Mondiale. Avec des conséquences jusqu’á nos jours ! Expliquer les choses nécéssite un plongeon dans un passé bien douloureux ! Mais il faut le faire si nous voulons retouver la liberté et la dignité de vivre au bout du chemin.

A demain.