Dona Daise Larazini, com sua primeira neta
Muitos acompanharam os acontecimentos de 2003 na Escola Andronico de Mello, que vinha sendo classificada e premiada como a mais forte escola estadual de ensino médio em todo o Estado de São Paulo, graças, principalmente, ao trabalho da diretora Dona Daise Lazarini Ferreira. Naquele ano, várias acusações foram lançadas sobre a diretora e, com o abalo sofrido pelo estabelecimento diante disso, o então presidente da APM (Associação de Pais e Mestres) decidiu solicitar intervenção da Diretoria Regional de Ensino Centro-Oeste (Delegacia de Ensino) na unidade escolar.
' Agora, oito anos depois, Dona Daise falou à Gazeta Cidadã sobre aquele período difícil em sua vida profissional e pessoal, discorrendo sobre as acusações infundadas que lhe imputaram e sobre a total absolvição, quatro anos depois, no processo disciplinar administrativo que instalaram contra ela.
' Ela não tem dúvida de que os ataques dirigidos surgiram de pessoas inconformadas com o fato de uma escola oficial estar no topo, equiparando-se às boas escolas privadas da capital de São Paulo.
' Em setembro de 2003, com o início da intervenção, Dona Daise transferiu-se para a Diretoria Regional de Ensino Sul-3, no bairro de Socorro, onde passou a atuar no setor de pagamentos, até se aposentar em 2010. Muitos de seus amigos, ex-alunos, colegas gestores e professores que trabalharam sob sua liderança foram prestar depoimentos nos meses iniciais do processo. Um auxiliar da diretora contou à Gazeta Cidadã que o professor Wladimir Lunardi, um dos depoentes, chegou a afirmar no Departamento de Recursos Humanos: "Esta profissional, depois de tudo o que fez pela população, responde aqui a um processo administrativo, mas ela merece mesmo é uma estátua, erguida na frente do colégio!"
' Sob a gestão de Dona Daise, a Escola Andronico de Mello funcionava com uma estrutura invejável, que não se pode mais vislumbrar após a política de terra arrasada implementada pelos interventores. Sempre restaurada e pintada a cada final de ano, com jardins sempre bem cuidados e gramado aparado pelo menos a cada dois meses, a escola tinha aspecto físico mais apresentável que o das caras escolas particulares da região. Não por acaso, a Rede Globo a visitava várias vezes por semestre para suas reportagens, em que dava a entender que se tratava de uma escola privada. Duas máquinas Xerox, novas, compradas através da APM, e uma fanfarra bem equipada, que nos últimos anos vinha desfilando no Parque Anhembi nas comemorações do Dia da Pátria, eram patrimônios valiosos que se desfizeram na intervenção.
' No final de cada bimestre os alunos faziam o 'Provão', uma prova de múltipla escolha envolvendo todas as matérias, elaborada em conjunto pelos professores. Com essa prova os alunos saíam do colégio muito bem preparados para enfrentar vestibulares e concursos, e essa garantia existia também porque os conteúdos eram trabalhados como em nenhuma outra escola estadual de São Paulo. Nas várias disciplinas, dificilmente faltava algum tópico. Mesmo com falta de docentes, os alunos nunca ficavam sem aula, pois, em não havendo algum professor disponível para cobrir faltas, a própria diretora pegava um livro e ministrava a aula. Como reflexo disso, ainda em 2007 a escola Andronico de Mello foi apontada como o primeiro lugar, entre as estaduais de melhor desempenho na Fuvest, com vinte alunos aprovados, sendo a maioria formada na época da Dona Daise.
' Nos primeiros meses em que correu o processo, Dona Daise sofreu muito, como ela mesma afirma, porque havia nada menos que onze acusações. Vários auxiliares seus, incluindo inspetores de alunos, foram também acusados, todos respondendo a um número menor de calúnias.
' No final de 2007, veio a boa notícia: Dona Daise e todos os auxiliares acusados foram completamente absolvidos.
' Agora, oito anos depois, Dona Daise falou à Gazeta Cidadã sobre aquele período difícil em sua vida profissional e pessoal, discorrendo sobre as acusações infundadas que lhe imputaram e sobre a total absolvição, quatro anos depois, no processo disciplinar administrativo que instalaram contra ela.
' Ela não tem dúvida de que os ataques dirigidos surgiram de pessoas inconformadas com o fato de uma escola oficial estar no topo, equiparando-se às boas escolas privadas da capital de São Paulo.
' Em setembro de 2003, com o início da intervenção, Dona Daise transferiu-se para a Diretoria Regional de Ensino Sul-3, no bairro de Socorro, onde passou a atuar no setor de pagamentos, até se aposentar em 2010. Muitos de seus amigos, ex-alunos, colegas gestores e professores que trabalharam sob sua liderança foram prestar depoimentos nos meses iniciais do processo. Um auxiliar da diretora contou à Gazeta Cidadã que o professor Wladimir Lunardi, um dos depoentes, chegou a afirmar no Departamento de Recursos Humanos: "Esta profissional, depois de tudo o que fez pela população, responde aqui a um processo administrativo, mas ela merece mesmo é uma estátua, erguida na frente do colégio!"
' Sob a gestão de Dona Daise, a Escola Andronico de Mello funcionava com uma estrutura invejável, que não se pode mais vislumbrar após a política de terra arrasada implementada pelos interventores. Sempre restaurada e pintada a cada final de ano, com jardins sempre bem cuidados e gramado aparado pelo menos a cada dois meses, a escola tinha aspecto físico mais apresentável que o das caras escolas particulares da região. Não por acaso, a Rede Globo a visitava várias vezes por semestre para suas reportagens, em que dava a entender que se tratava de uma escola privada. Duas máquinas Xerox, novas, compradas através da APM, e uma fanfarra bem equipada, que nos últimos anos vinha desfilando no Parque Anhembi nas comemorações do Dia da Pátria, eram patrimônios valiosos que se desfizeram na intervenção.
' No final de cada bimestre os alunos faziam o 'Provão', uma prova de múltipla escolha envolvendo todas as matérias, elaborada em conjunto pelos professores. Com essa prova os alunos saíam do colégio muito bem preparados para enfrentar vestibulares e concursos, e essa garantia existia também porque os conteúdos eram trabalhados como em nenhuma outra escola estadual de São Paulo. Nas várias disciplinas, dificilmente faltava algum tópico. Mesmo com falta de docentes, os alunos nunca ficavam sem aula, pois, em não havendo algum professor disponível para cobrir faltas, a própria diretora pegava um livro e ministrava a aula. Como reflexo disso, ainda em 2007 a escola Andronico de Mello foi apontada como o primeiro lugar, entre as estaduais de melhor desempenho na Fuvest, com vinte alunos aprovados, sendo a maioria formada na época da Dona Daise.
' Nos primeiros meses em que correu o processo, Dona Daise sofreu muito, como ela mesma afirma, porque havia nada menos que onze acusações. Vários auxiliares seus, incluindo inspetores de alunos, foram também acusados, todos respondendo a um número menor de calúnias.
' No final de 2007, veio a boa notícia: Dona Daise e todos os auxiliares acusados foram completamente absolvidos.
(Publicado na Gazeta Cidadã, edição 059, de novembro de 2011, pág. 6)
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Veja a página do mestre de panificação Valdenor:
http://www.mestredenoro.com.br
Veja a página do editor Cacildo Marques:
http://www.cacildo.webs.com
https://www.scribd.com/Cacildo/documents
http://www.amazon.com/JESUS-CHRIST-childhood-history-Infancy/dp/1508427496
http://www.amazon.com/Amazonian-Fanfare
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Veja a página do mestre de panificação Valdenor:
http://www.mestredenoro.com.br
Veja a página do editor Cacildo Marques:
http://www.cacildo.webs.com
Livro do editor Cacildo Marques:
Como ter forca de vontade (e escapar do vicio)
JESUS FOR UNBELIEVERS FROM THE MASTER'S CHILDHOOD
Como ter forca de vontade (e escapar do vicio)
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http://www.amazon.com/JESUS-CHRIST-childhood-history-Infancy/dp/1508427496
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